A concentração será pelas 15 horas junto à Praça de Touros do Campo Pequeno e a marcha iniciará uma hora depois até ao Parlamento.
O mote “Tortura não é cultura” traz à marcha um motivo muito concreto:a luta contra as touradas. Numa altura em que a Animal entregou no parlamento duas petições relacionadas com esta prática: a primeira que Portugal siga a recomendação da ONU de afastar os menores da tauromaquia; a segunda que estes eventos deixem de ser financiados por dinheiros públicos. “Se as pessoas quiserem ir à tourada, que infelizmente é uma actividade legal, podem ir, mas que paguem”, referiu à Agência Lusa, Rita Silva, presidente da Animal.
Sobre a lei recentemente aprovada que penaliza os maus-tratos aos animais, Rita Silva afirma que ainda há muito a fazer : “Há muitas coisas a corrigir. Estamos satisfeitos pela lei existir, mas não chega”. Segundo a dirigente, chegam à Animal cerca de 300 queixas por meses porque as pessoas queixam-se da ineficácia das autoridades.