Carregada de pinturas babilónicas, mirou-se com vagar, maravilhada por se achar na verdade uma mulher muito bela, e sorriu complacente.
Fá-lo sempre com tanta delicadeza que obrigou a modéstia a habituar-se ao elogio.
Nessa noite, em seguida, despediu-se da sua imagem com três rasgados cumprimentos cerimoniais, como se saúdam as grandes personagens.
Achando-se melhor do que um Monet, fez dois ou três “encores”
E outro “encore une fois” acompanhado de duas vénias, enquanto os seus olhos lhe diziam:
– Cansada…vazia…última oportunidade!!!
E lá foi, de bar em bar, mais ou menos confiante, a abrir caminhos para um novo amor, disposta a beijar todos os sapos que fosse preciso até encontrar o Príncipe.